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Um turista inglês, de
tradicional e abastada família, foi passar suas férias de verão na
Escócia e resolveu praticar natação no lago Lockfield. Quando
estava se banhando, foi atacado por câimbras em ambas as pernas, o
que o obrigou a gritar por socorro.
Um jovem camponês que
casualmente trabalhava nas proximidades, ouvindo os gritos de socorro,
correu rapidamente, conseguindo tirar o turista, já desmaiado, do
referido lago, fazendo imediatamente tentativas de ressuscitamento,
que foram coroadas de êxito. Tempos depois, o turista voltou àquela
aldeia procurando por seu salvador, a
quem perguntou, afinal, quais eram seus desejos e seu programa de vida
para o futuro. O jovem camponês confessou que não tinha recursos,
mas que seu desejo era estudar medicina.
Os familiares do turista
ampararam o jovem camponês e custearam seus estudos, vindo ele a
formar-se em medicina e a ser nomeado professor da Faculdade de
Medicina de Londres, por seus próprios méritos, por sua alta
capacidade e inteligência. Além da Lente da Faculdade de Medicina,
dedicou-se com empenho e vigor na área da pesquisa
médico-científica.
O turista inglês era Winston
Spencer Churchill, que mais tarde seria grande estadista e
primeiro-ministro da Inglaterra, cujo nome pertence à história. O
seu salvador, o jovem camponês, mais tarde médico, professor e
cientista famoso, era Alexander Fleming, o descobridor da penicilina e
detentor do Prêmio Nobel em medicina.
Os dois foram grandes e
ardorosos Maçons da história da Inglaterra. Sir Winston Spencer
Churchill foi Iniciado em 24 de maio de 1901 na Studholm Lodge nº
1501, de Londres, sendo Maçom militante até o fim da sua vida. Sir
Alexander Fleming foi Venerável Mestre da Santa Maria Lodge nº 2682,
no ano de 1925 e posteriormente, em 1936 serviu como Grande Diácono
da Grande Loja Unida da Inglaterra. Sua descoberta científica da
penicilina nunca foi por ele patenteada, assim como ele nunca aceitou
dinheiro para seu uso pessoal.
Os polpudos honorários
advindos das firmas produtoras da penicilina eram canalizados para
organizações de caridade maçônicas ou outras entidades
beneficentes. Ao Real Colégio de Cirurgia, onde Fleming trabalhava e
lecionava, foi doada a importância equivalente a 5,5 milhões de
marcos, para novas investigações científicas. A elevada importância
foi arrecadada unicamente entre os Maçons ingleses. Este fato nunca
foi revelado ou publicado pela imprensa profana.
Mas a mais interessante de
todas as coincidências é que o Irmão Alexander Fleming salvou o Irmão
Winston Churchill por duas vezes. Vejamos como: a primeira, salvou-o
da morte por afogamento, no lado Lockfield, na Escócia; a segunda,
quando Winston Churchill já era Primeiro-Ministro inglês e
ficou gravemente enfermo, às vésperas
de participar da Conferência de Yalta. Sua saúde foi então
plenamente recuperada graças ao uso da penicilina, descoberta por
Fleming, podendo assim, comparecer à citada Conferência.
Como se verifica, o destino
uniu curiosamente a vida de dois grandes Irmãos da Maçonaria
Inglesa.
Este texto foi publicado pela
Revista Maçônica Die Weisse Lilie (O Lírio Branco) nº 38 e
traduzido para o português pelo Irmão Ernesto Putz.
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