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Vista
parcial de Jequié
POPULAÇÃO:
145.964
ÁREA
TERRITORIAL: 3.035 Km2
DATAS QUE MARCARAM A HISTÓRIA
DE JEQUIÉ
Em 13 de agosto de 1880 foi elevada à
categoria de Distrito de Paz de Maracás.
Em 29 de abril de 1894 é realizada a posse
da primeira Junta Distrital, assim constituída: Antonio de
Sousa Brito Gondim (Presidente) e Felicissímo Joaquim da Silva
(Secretário). Principais deliberações dessa Junta: nomeação de
fiscais para as povoações de Baeta e Curral Novo e designações de
uma comissão incumbida de abrir uma estrada ligando Poço da Anta a
Baetinha.
Em 31 de maio de 1896 foi realizada a posse
da segunda Junta Distrital, cujo presidente, eleito com apoio de
"repetições", era José Marques da Silva, mais conhecido
como Zezinho dos Laços. Uma das raras deliberações dessa Junta foi
o estabelecimento de multa de cinco mil réis para quem deixasse
porcos soltos na rua. Tal Junta impôs um período de perseguições
e intranqüilidade que só foi encerrar-se a 29 de outubro de 1896,
com a prisão de Zezinho dos Laços.
Em 10 de julho de 1897 Jequié desvincula-se
de Maracás através da Lei nº 180, assinada pelo Governador Luiz
Viana. Na oportunidade foi nomeado Lindolfo Jacinto Rocha para
as funções de Juiz preparador do novo termo.
Em 03 de outubro de 1897 foi realizada a
primeira eleição para Intendente (prefeito). Foi eleito o Cel.
Urbano de Sousa Brito Gondim, candidato único.
Em 25 de outubro de 1897 foi realizada a
Instalação solene do Conselho do Município, com a posse do
Intendente eleito em 3 de outubro.
Em 19 de janeiro de 1899 realizou-se a Criação
da Freguesia, cujo primeiro vigário foi o Cônego Jacinto Hilário
Ribeiro Sanches.
Em 01 de junho de 1902 o lançamento do
primeiro jornal impresso: "O Jequié", dirigido por Leopoldo
Araújo, que veio de Santo Antonio de Jesus.
Em 1903 ocorreu a instalação do primeiro
cinema na Praça Luiz Viana, por Jacinto Sampaio, procedente de
Salvador.
Também em 1903 a fundação da filarmônica
"A Lira", cujo presidente Tibério Meira, contando com o
apoio financeiro da colônia italiana, importou de Florença todo o
seu instrumental e fardamento.
Em 13 de junho de 1910 foi sancionada pelo
governador Araújo Pinho a Lei nº 779, elevando a vila de Jequié à
categoria de cidade.
Em 12 de janeiro de 1914, depois de 8 dias de
chuva, as águas do Rio das Contas começaram a subir
assustadoramente, dando início à grande catástrofe que destruiu
cerca de mil casas.
Em 19 de fevereiro de 1916 Jequié passou a
comarca de primeira instância, sendo o primeiro Juiz de Direito o Dr.
José Alfredo Guimarães e Dr. Antero Cícero dos Santos o primeiro
Promotor.
Em 15 de novembro de 1927 foi realizada a
inauguração da estação local da Estrada de Ferro de Nazaré, pelo
Governador Góes Calmon.
Em 10 de novembro de 1930 foi a posse do
primeiro Prefeito, denominação que substituia a palavra intendente,
na pessoa de Gustavo dos Santos, nomeado pelo Dr. Leopoldo Amaral,
interventor da Bahia.
Primeiro deputado eleito por Jequié, foi José
Alves Pereira.
O primeiro professor primário de Jequié foi
Damião Vieira e o precursor do ensino médio foi Antonio Felix de
Brito, fundador do Ginásio de Jequié.
PRINCIPAIS
ÓRGÃOS DE IMPRENSA FUNDADOS EM JEQUIÉ
"O
Literato" - mural todo manuscrito pelo poeta João Bastos.
"O
Jequié" - primeiro jornal impresso, lançado em 01.06.1902, de
Leopoldo Araújo.
"O
Rurígena" - de Antonio Muniz do Amaral.
"O
Fósforo", "A Alvorada" e o "Jornal de Jequié"
- de Antonio Muniz do Amaral e seus filhos Álvaro e Salvador.
"A
Alavanca" - de José Quirino.
"O
Comércio" - de Odilon Santos.
"O
Correio de Jequié" - de Agostinho Martins.
"O
Paladino" - de Antonio Mario Duarte.
"O
Guarani" - de José Quirino.
"O
Momento" - de José Câmara.
"O
Jornal" - de Juvêncio Menezes.
Todos
esses existiram antes de 1930. Posteriormente, surgiram:
"Tua"
- revista de Verdigal Pitanga.
"O
Labor" - de Jovino Astrê Santos.
"O
Sudoeste" - de Oswaldo Silva.
"A
Tribuna" - de Walter Vasconcelos Nogueira, Zenildo de Paula
Tourinho e Salvador Amaral.
"O
Correio do Sudoeste" - de Antonio Novais Silva.
"Debate"
- formado por Washington Bolivar de Brito, Rui Espinheira, Ulisses
Brito e Leônidas Spínola.
"Jequié"
- de Eunísio Bonfim e Wilson Novaes, fundado em 05.07.1945.
"Rádio
Bahiana de Jequié" - emissora fundada em 21.09.1954.
ADMINISTRADORES
DE JEQUIÉ
Intendentes
|
Urbano de Sousa Brito
Gondim |
1897 - 1900 |
Nestor Ribeiro |
1900 - 1900 |
José Alves Pereira |
1900 - 1904 |
João Emílio Rodrigues da
Costa |
1905 - 1908 |
José Alves Pereira |
1909 - 1912 |
Urbano de Sousa Brito
Gondim |
1913 - 1916 |
José dos Santos Silveira |
1916 - 1918 |
Antero Cícero dos Santos |
1919 - 1921 |
José dos Santos Silveira |
1922 - 1923 |
João Carlos Borges |
1924 - 1927 |
Geminiano Saback |
1928 - 1930 |
Gustavo dos Santos |
1930 - 1931 |
Alcino Ávidos |
1931 - 1932 |
José Americano da Costa |
1932 - 1933 |
João Carlos Borges |
1933 - 1933 |
Gregório Celli de Freitas |
1933 - 1934 |
Virgílio de Paula
Tourinho |
1934 - 1937 |
Antonio Espinheira |
1937 - 1937 |
Juvenal Carneiro |
1937 - 1937 |
Oscar Sá |
1938 - 1938 |
Eliezer Sousa Santos |
1938 - 1945 |
José Moreira de Araújo
Sobrinho |
1945 - 1945 |
Mario Lins Ferreira de Araújo |
1945 - 1945 |
Waldeck Pinto de Araújo |
1945 - 1946 |
Clovis de Souza Barreto |
1946 - 1946 |
Waldeck Pinto de Araújo |
1946 - 1946 |
Atenodoro Vaz da Silva |
1946 - 1948 |
Newton Pinto de Araújo |
1948 - 1951 |
Antonio Lomanto Junior |
1951 - 1955 |
Ademar Nunes Vieira -
(faleceu em 1958) |
1955 - 1958 |
Urbano de Almeida Neto -
(Pres.Câmara) |
1958 - 1959 |
Antonio Lomanto Junior |
1959 - 1963 |
Daniel Ferreira Andrade |
1963 - 1967 |
Waldomiro Borges de Souza |
1967 - 1971 |
Daniel Ferreira Andrade |
1971 - 1973 |
Landulfo Caribé |
1973 - 1977 |
Walter Santos Sampaio |
1977 - 1982 |
Landulfo Caribé |
1983 - 1986 |
José Somões de Carvalho |
1986 - 1986 |
Landulfo Caribé |
1986 - 1987 |
Luís Carlos Amaral |
1988 - 1992 |
Antonio Lomanto Junior |
1993 - 1996 |
Roberto Britto |
1997 - 2000 |
Roberto Britto |
2001 - 2004 |
Reinaldo Pinheiro |
2005 - 2008 |
|